Fadiga das telas: transformando atividades comuns em momentos de detox digital

Oi!
Antes de você começar, de fato, a leitura do conteúdo desse post, eu queria só dizer que ele está sendo produzido deste o começo do mês de agosto, bem antes do lançamento do documentário mais comentado do momento: O Dilema das Redes, que saiu recentemente na Netflix.
Eu precisava comentar isso porque imagino que várias pessoas vão associar o conteúdo ao filme e, sim, temos muitos pontos em comum aqui nessa conversa, mas esse conteúdo é mais específico sobre as minhas experiências pessoais e sobre como eu tô tentando levar a vida de forma mais saudável após um burn out -mas eu já assisti o filme e vou escrever um outro post sobre ele pra gente ampliar esse papo aqui, combinado?

Dito isso, boa leitura ✌

Que a internet tem sido uma grande aliada desde o começo da pandemia, ninguém duvida: a gente viu as redes sociais serem usadas para coisas incríveis como levar comida, roupa e suprimentos básicos para pessoas em situação de vulnerabilidade, vimos artistas levarem entretenimento para ajudarem as pessoas a passarem o tempo em casa de forma mais leve, pequenos negócios que estavam à beira da falência ganharem visibilidade e conseguirem se recuperar depois de ganharem visibilidade vinda de campanhas e correntes.

Eis o lado bom de todo tipo de conexão, real ou virtual: quando a gente usa qualquer ferramenta para ajudar o outro, através da solidariedade, do compartilhamento, da escuta etc...

Mas e o outro lado?
Nos últimos meses, vimos também uma criança, vítima de várias formas de violência ter seus dados expostos em grupos e, através da mesma internet que é usada para o bem, pessoas cheias de ódio usaram essa conexão para chamarem, na frente de um hospital, a mesma criança -a vítima- de assassina.
Vimos, incontáveis vezes, discursos homofóbicos, gordofóbicos e misóginos serem transmitidos e difundidos através de canais e perfis, tudo isso enquanto a cultura do cancelamento se tornava centro de discussões sobre os malefícios dos linchamentos virtuais, que é uma demonstração clara do quanto estamos perdendo o controle do poder que a vida em rede exerce, tanto sobre cada um de nós, individualmente, quanto no coletivo.

E diante de tudo isso, foi essa mesma internet que serviu como portal pra gente se informar sobre os acontecimentos do mundo de uma forma mais ágil, para nos mobilizarmos e, inclusive, para protestarmos (quem lembra dos panelaços?), tudo isso enquanto passamos por um episódio sem precedentes na história da humanidade...

Então, qual é o ponto?

Semanas atrás, em um rompante de sanidade (ou loucura, ainda não sei, rs), percebi que eu havia me tornado a pessoa que eu jamais gostaria de ser: um reclamão amargurado, que encontra motivos para criticar qualquer coisa que aparece pela frente.

Quando caiu a ficha, levei um susto e não me reconheci; e a partir do meu estado de choque, comecei a tentar decifrar como havia chegado ali e percebi que eu tava apenas espelhando o que via na minha tela, já que semanas antes eu tinha voltado a usar o twitter com mais frequência e, automaticamente, a arte de reclamar e xingar muito passou a fazer parte do meu dia e dos meus últimos minutos antes de dormir.

Não demorou muito até eu levar outro susto: o segundo foi quando lembrei que a responsabilidade por isso era toda minha, afinal, a curadoria da timeline ao longo dos 11 anos usando a plataforma é toda minha.

E como todo choque de realidade é pouco, rolou a terceira trombeta: mais um choque quando me toquei que essa energia não tava me rondando apenas no twitter: desde o começo da pandemia, eu comecei a seguir vários novos perfis novos sobre notícias, militâncias também no instagram e, apartir disso, discussões mais intensas começaram a fazer parte do meu dia-a-dia, até que, sem notar, eu havia normalizado esse fluxo infinito de disputa pela razão onde ganha quem grita seu argumento mais alto...

Pronto... à essa altura do campeonato, minha cabeça tava zoada demais e eu andava tão irritadiço que mal conseguia dialogar comigo mesmo pra pensar em como sair dessa rodinha de hamster da vibe negativa para voltar a ser uma pessoa menos mal humorada, rabugenta...

Eu comecei a lembrar de todas as incontáveis publicações que vi de pessoas desabafando sobre não estarem sabendo lidar com o excesso de informação na internet, as tretas constantes e a ansiedade gerada pela infinita sequência de notícias negativas que chegavam o tempo todo e me vi bem ali, nesse mesmo lugar, aflito e perdido.
E aí uma expressão estranha que eu já tinha ouvido algumas vezes ficou ecoando na minha cabeça: fadiga das telas.

Talvez você já tenha ouvido falar de fadiga ocular, que é quando os olhos ficam cansados devido à exposição excessiva às telas, mas não é exatamente disso que estamos falando... é algo um pouco mais profundo:  estamos falando sobre a sensação de exaustão, estresse e, claro, fadiga (física e mental/emocional) que resulta do consumo em excesso das redes sociais e informações -que geralmente chegam até a gente através de dispositivos como celular, computador e TV, daí a associação com as telas- como único meio de interação social, trabalho e lazer.
Entre os sintomas associados à fadiga das telas, estão: cansaço constante, irritabilidade, impaciência, dificuldade em manter a concentração e a produtividade.
Isso, de alguma forma, soa familiar pra você? 

Como eu fiquei curioso sobre esse termo, fui atras de mais informações e, apesar de não ter muita coisa na internet, cheguei ao site do GEAT (Grupo de Estudo sobre Adições Tecnológicas), que estuda (cientificamente), desde 2006, a influência do uso crescente da internet e dos jogos eletrônicos na saúde mental -e compartilha informações úteis que resultam dos estudos de psiquiatras, psicólogos, antropólogos e nutricionistas sobre a fadiga das telas / dependência tecnológica.

Toda essa pauta me fez lembrar esse mini documentário do The New York Times, que talvez seja muito pertinente, principalmente para quem tem filhos crianças/adolescentes que passam bastante tempo diante das telas:



Bem chocante, né?
O vídeo parece insano porque mostra extremos e porque aborda mais especificamente o vício em jogos online, mas eu me pergunto como seria um doc parecido mostrando os danos que os algoritmos causam à saude mental das pessoas hoje, 6 anos depois...
Já parou pra pensar?

Veja bem: apesar de ter percebido que eu estava tomado por muita irritabilidade, sensação de cansaço, dificuldade em manter a concentração e a produtividade, esse post não está relacionado a um autodiagnóstico, tá?
Eu acredito que questões de saúde mental são muito sérias e não podem ser banalizadas; além disso, felizmente, eu faço acompanhamento terapêutico há um ano e isso tem me ajudado a entender melhor meus padrões comportamentais e foi exatamente a partir dessa compreensão que decidi falar sobre como percebi que o uso excessivo de telas estava me sobrecarregando e desgastando, física e emocionalmente -e como você pode ficar atent@ para identificar esses sinais em você também.

A gente sabe que, pela conjuntura atual, muita gente tem passado mais tempo em frente às telas do que antes, já que agora trabalho e lazer acontecem nesse mesmo ambiente virtual, e esse foi mais um dos motivos que me levaram a imaginar que seria válido trazer o alerta e informações para quem possa sentir que precisa de ajuda.

Além disso, trouxe dicas de coisas simples que eu comecei a inserir na minha rotina pra deixar essa relação com a internet melhor dosada que você pode experimentar aí também, mas antes de ir para as dicas eu queria só falar duas coisinhas, rapidão: 

1. Eu não sou profissional da área da saúde, logo, esse post não é sobre fundamentos técnicos e não substitui acompanhamento profissional, tá?
Eu apenas me senti inspirado a criar uma série de ilustrações sobre uma vida com atividades offline e quis compartilhar junto com uma visão bem honesta sobre algo que eu senti e que eu sei que está acontecendo com muita gente.


2. Acho que já tá claro, mas queria reforçar também que esse post não é sobre anular a internet da vida de ninguém; na verdade, é uma conversa (acontecendo na internet, rs) sobre como podemos, através de pequenos movimentos e atividades simples (e offline) chegar mais perto de um ponto de equilíbrio que nos permita oxigenar as ideias e ter uma vida mais saudável e com menos cobranças, afinal, extremos não levam a lugar nenhum.

Bora lá?

ACORDA, MENINA (mas deixa o celular no canto, plmdds).

O DILEMA DAS REDES FADIGA MENTAL SINTOMAS O QUE FAZER ATIVIDADES DETOX DIGITAL COMO FAZER BLOG DO MATH

Uma das melhores coisas que fiz por mim mesmo foi começar a reservar as primeiras horas do dia para atividades sem o celular.
Nesse momento, eu faço o passeio matinal do Sushi, depois coloco aquela playlist gostosinha de bom dia (já tá seguindo?) e vou preparar o cafe da manhã e regar as plantas. 
Começar o dia assim me ajuda a manter o bom humor por mais tempo (quando eu já não acordo de ovo virado, rs) e também me permite ter mais clareza sobre o planejamento do dia: se eu começo já mexendo com redes sociais, esqueço de me organizar mentalmente e o resto do dia vai em efeito dominó -uma coisa atrapalha a outra.

EXPERIMENTE ALGO NOVO NA COZINHA

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Desde que fiquei bem doente no ano passado e precisei mudar radicalmente minha alimentação por um tempo, comecei a enxergar a cozinha com outros olhos: eu descobri que preparar o café da manhã todos os dias não é um fardo (como eu achava que era) e percebi, depois de conhecer o Panelinha, que experimentar novas receitas é muito "daora", porque quando tô cozinhando, tô 100% concentrado e dedicado a fazer dar certo -principalmente quando se trata de algo que eu tô fazendo pela primeira vez- e mesmo que eu não consiga fazer isso sempre, cozinhar passou a ser parte dos meus momentos de leveza.

Também descobri que a cozinha pode ser divertida de outra forma no mínimo curiosa: lavar louça passou a ser mais divertido quando comecei a ouvir o Modus Operandi, meu podcast favorito -sobre criminologia. Só não contem isso pro Sander porque ele vai jogar na cara que eu não lavo louça todos os dias, rs.
Mas é isso mesmo: tem dias que são mais de boa e tem dias que são puxados... e assim a gente vai levando.

ARRUME O ARMÁRIO (E AS IDEIAS)

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E aquela arrumação no armário que você tá adiando há tempos?
Separar um tempo para arrumar o armário (sem mexer no celular, claro) vai levar sua cabeça para outro lugar e você ainda pode fazer o bem para outras pessoas, separando peças para doação.
Também vale uma pausa para organizar seus documentos (separando em pastas, por categorias), a dispensa ou seus acessórios.
Seja o que for, separa um período do dia, bota uma música boa pra tocar e faz a Marie Kondo.
Além de estar fora das redes por um tempo, você ganha aquela sensação de orgulho de dona de casa do ano, rs.

BRINQUE COM SEU PET

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Quando eu tô no loop muito frenético, sinto culpa por não dar ao Sushi toda a atenção que ele merece. Mais recentemente, eu venho tentando dar atenção aos sinais de que ele tá querendo atenção.
Geralmente, no meio da tarde, ele aparece pra dar um oi que, na verdade, é um convite para deitar no tapete com ele por alguns minutos.
Ele vem, encosta e todo cafuné do mundo é pouco...
Além disso, tem aqueles momentos de cuidado básico, tipo fazer a tosa higiênica, pentear, etc. Todos esses momentos são uma delícia porque a gente se envolve dando carinho, enquanto ocupamos a cabeça com coisas que importam pra gente e que estão fora do limite das telinhas.

DÊ UMA CHANCE ÀS MANUALIDADES

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Todo mundo fazendo tie dye, pintando paredes... e você?
Que tal experimentar alguma atividade manual entre uma reunião por video chamada e outra?
A parte mais legal de colocar a mão na massa é que, além do efeito terapêutico de fazer projetos artesanais/manuais, você ganha também o prazer de ver algo feito por você ganhar forma e, de brinde, objetos para a casa ou para você mesm@.

Minha onda do momento é bordar objetos: já bordei chapéu, bordei cesto e agora quero bordar bolsa e cadeira, rs.
Se você não sabe muito bem por onde começar, dá uma olhada na tag de DIY aqui do blog, tem um monte de tutoriais pra você tentar.

VOCÊ AINDA SABE BRINCAR?

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A gente tá com uma mania horrorosa de praticamente criminalizar o ócio, né? CREDO!
É tanta gente cagando regra sobre produtividade que parece que tirar um tempo para cochilar virou um dos pecados capitais. Se for pra brincar então... é cadeia na hora, rs.
DEUS ME FREE, mulher!

E se você resgatasse os jogos que você jogava na infância?
As vezes nem precisa ir tão longe no tempo, né... tem muitas opções incríveis em diversos formatos, dos quebra-cabeças (quase um clichê da quarentena) aos jogos de tabuleiro ou cartas.

Meus favoritos são:
Detetive, jogo de tabuleiro em que os jogadores vão dando palpites enquanto buscam descobrir quem matou o Sr. Fortuna (na minha épora, era Dr. Pessoa, rs), em que cômodo da mansão e com que arma.
O jogo é um clássico e existem versões mais modernas: uma delas se passa numa cidade, com 8 personagens e 8 armas e a outra, ainda dentro da casa, mas com realidade aumentada (você tem que usar o celular, mas para um outro fim).

Black Stories é um jogo de cartas sobre contos macabros: cada carta vem, de um lado,  com um resuminho (quase uma parte solta da história) e uma ilustração meio enigmática. No verso da carta, a história completa com todos os detalhes.
Um dos jogadores fica responsável por ler o resumo para todo mundo e os detalhes do verso apenas para si. Os demais jogadores -os "detetives"- precisam descobrir, através de perguntas que só podem ser respondidas com "sim", "não" ou "irrelevante", quais os detalhes do "roteiro completo" da história, sempre muito criativo e cheio de reviravoltas bem imprevisíveis.

Eu tô super aceitando sugestões de jogos legais que possam ser jogados por apenas duas pessoas pra gente se divertir aqui nos fins de semana. Pode mandar que eu vou amar, tá?

SPA DAY

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Se você pode tirar tempo pra cuidar da casa, você deve também arranjar um tempinho pra cuidar de você: vale uma hidratação no cabelo com uma pausa pra leitura enquanto o condicionador age, um banho mais demorado com seu sabonete favorito -você merece-, uma pausa pra aplicar máscara facial, um momento pra tentar fazer aquela unha divertida que você viu no Pinterest (se não ficar igual no final, não tem problema, rs) ou, porque não, o famoso cochilo da beleza...
O tempo que você conseguir investir em você mesm@ é o mais precioso de todos, então, aproveita bastante, viu, meu anjo!

ESCREVA

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Pode ser um resumo do seu dia, uma carta para uma pessoa querida que você tá com saudades ou um caderno com as receitas favoritas da sua família...
Escrever é um momento muito legal de troca interna, você conversando com você antes de colocar as palavras no papel, sabe?
No ano passado eu tive um período de escrita sobre meus dias e foi muito, muito incrível observar uma evolução própria sobre como eu tava vendo a vida passar.

Nesse contexto, a escrita sequer precisa ter um fim específico: pode ser inclusive apenas com o intuito de organizar as ideias (o que já é muita coisa) e esse também precisa ser um ritual simples e descomplicado, mas caso você seja daquelas pessoas que amam decorar onde vai escrever, aqui tem um estímulo bônus pra você: tem cartelas de adesivo e vários outros arquivos disponíveis para download grátis aqui no blog.


Você pode questionar que algumas dessas coisas a gente já faz normalmente, mas o ponto é que passamos a fazer tudo sempre de olho na tela do celular e, com isso, afazeres simples -que teriam potencial de serem pequenas válvulas de escape- acabam perdendo esse potencial se a gente tiver sempre zapeando entre um app e outro.
Além disso, o papo é muito mais sobre a gente enxergar que não precisa fazer coisas extraordinárias para encontrar essa tal leveza que a gente procura, sabe? Eu acho que é mais sobre com fazemos as coisas, como nos propomos ou nos comprometemos a executar algo, seja lá o que for, de lavar louça a cozinhar algo novo ou passear com seu pet.
Quando a gente decide focar e usar aquele momento para espairecer, estar presente de corpo e mente é o fator que vira a chave.


Por fim, mas não menos importante, uma dica bônus: a gente precisa considerar que todo nosso esforço para manter a cabeça no lugar pode ser jogado fora em poucos segundos de navegação nas redes, por isso, vai aqui uma dica pra você conseguir manter uma vibe mais positiva por mais tempo -inclusive quando estiver online:

AJUSTE SEU FILTRO

Quando foi a última vez que você viu ou participou de um diálogo super agradável e construtivo nos comentário nas redes ou em grandes sites/portais?
E quando foi a última vez que você se sentiu incomodado, muito put@ e desacreditado na humanidade após ler posts e/ou comentários idiotas e cheios de ódio?

É foda quando a gente percebe que os conteúdos tóxicos e destrutivos estão em todos os lugares na internet e que eles acabam tendo mais poder sobre a gente do que as coisas positivas, né?

Pois é, migs: a internet é um recurso que fazem parte da nossa vida e, quando a gente entende que quem dosa a quantidade de conexão e informação somos nós mesmos, tudo muda: nós fazemos nossa curadoria e estabelecemos quanto tempo do nosso dia dedicamos ao online e ninguém além de nós mesmos vai conseguir dizer qual é a fração ideal para cada coisa.

Acho que esse tema já tá até um pouco batido, mas vale lembrar que sempre é tempo de fazer uma faxina virtual e disparar unfollow em conteúdos tóxicos que nos trazem gatilhos...
Se as "vidas perfeitas" no seu feed estão gerando comparações que te fazem sentir mal, unfollow nelas.
Se aquele coach que vive falando de alta performance faz você se sentir menos ser produtiv@ (e culpad@ por isso) por não estar construindo um império em plena pandemia, unfollow nele também.
E a turma gratiluz que tá sempre tão zen que faz você questionar se você é a única pessoa da face da terra se sentindo emocionalmente um lixo? UNFOLLOW, mana (em caps mesmo, rs).
Nem preciso falar sobre páginas carregadas de conteúdo violento, discussões cheias de ódio etc, né?

A mesma coisa vale para jornal, se você ainda assiste TV: reaprenda a dosar.
Escolha o que quer ver, defina uma frequência que não te afete de forma negativa e, se for preciso, dê um tempo sem ver.
Aqui em casa fizemos isso por uma questão de sanidade mesmo; tava bem difícil e demos uma pausa por tempo indeterminado pois não estávamos sabendo lidar com tantos gatilhos.

Acredito que aqui vale se perguntar: de que tipo de internet a gente quer fazer parte?
Eu, particularmente, busco na internet ambientes respeitosos onde seja possível construir diálogos construtivos e isso é a partir disso que eu ajusto meu filtro -e mais recentemente, percebi que esse ajuste precisa ser constante, viu?

Agora eu quero saber de vocês como vocês tem feito para lidar com toda essa enxurrada de informação e com essa busca por equilíbrio com a internet.
Bora papear sobre isso? A caixinha ta aberta aqui e lá no meu instagram também pra gente trocar figurinha e se abraçar virtualmente, combinado?

Curtiu o post?
Que tal salvar ele na sua pasta de dicas de bem estar no Pinterest?

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Bjs do Math e até a próxima!

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